quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Plano Operário para a Crise

Cada dia que passa vemos a nossa sobrevivência dificultada pelas medidas impostas sobre nós por parte do Governo PS/Sócrates com o apoio de PSD/Passos Coelho; tudo com a desculpa de crise e da inevitabilidade destas medidas.
Mas esta não é a única forma de distribuir os custos, por isso apresentamos uma proposta de Plano Operário para sair da crise que se oponha aos PEC’s e que assente nas necessidades reais dos trabalhadores, ao invés da salvaguarda dos lucros da banca.
Contra o desemprego e no apoio aos desempregados:
- redução da semana de trabalho para 35 horas sem redução do ordenado para que trabalhando menos, trabalhemos todos;
- fim dos lay-off;
- nacionalização das empresas que ameacem despedir ou deslocalizar;
- redução da idade da reforma para os 60 anos para que descanse quem trabalhou toda a vida e para reduzir o número de jovens desempregados;
- pagamento do subsídio de desemprego até à recolocação no mercado de trabalho. O Estado tem que apoiar aqueles que não conseguem emprego;
- proibir o despejo de desempregados, expropriar casas vazias pertencentes a bancos e com estas criar um parque público de casas para que todos tenham casa.
Vida digna para quem trabalha:
- aumento do Salário Mínimo Nacional de acordo com a inflação para os 540€;
- concentrar os impostos na taxação dos grandes rendimentos;
- fim dos prémios obscenos aos gestores públicos;
- redução dos ordenados de deputados, ministros, juízes e outros detentores de cargos públicos para o ordenado médio de um trabalhador qualificado;
- nacionalização total dos sectores estratégicos da economia, como a saúde, a educação e o sector energético;
- nacionalização total da banca e controlo do sector financeiro pelo Estado. Todos os dias os donos dos bancos enchem os bolsos com milhões. Esse dinheiro deve ser usado pelo Estado para criar emprego e investir nos serviços públicos para melhorar a nossa qualidade de vida.
Fora o FMI:
- não reconhecimento nem pagamento da dívida pública criada por banqueiros e especuladores.

Os ricos que paguem a crise que criaram!

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